Video - Santos Dumont: O Gênio Visionário que Fez a Humanidade Voar
Nascido em 20 de julho de 1873, em Palmira (hoje Santos Dumont), Minas Gerais, Alberto Santos Dumont foi filho de Henrique Dumont e Francisca de Paula Santos. Desde cedo, ele mostrou uma curiosidade insaciável e uma paixão por máquinas e mecânica, herdada de seu pai, um engenheiro bem-sucedido e visionário. Aos 18 anos, Santos Dumont foi para Paris, o centro da inovação tecnológica da época, onde começou a se dedicar à aviação. Ele acreditava firmemente que o homem poderia voar e estava determinado a transformar esse sonho em realidade. Com recursos próprios, investiu na construção de balões dirigíveis, alcançando sucesso significativo com o dirigível Nº 6, em 1901, ao circundar a Torre Eiffel, provando a viabilidade dos voos controlados. Mas Santos Dumont não parou por aí. Ele queria mais; queria criar uma máquina mais pesada que o ar capaz de voar. Em 23 de outubro de 1906, em Paris, ele fez história ao pilotar o 14-Bis, realizando o primeiro voo público de um avião, sob os olhares de uma multidão incrédula e maravilhada. Este momento não foi apenas uma conquista pessoal, mas um marco na história da humanidade, demonstrando que o voo controlado e motorizado era possível. Ele não se limitou aos seus sucessos na aviação, mas continuou a explorar e a inventar, sempre com o objetivo de beneficiar a humanidade. Ele acreditava que o progresso deveria servir a todos e que suas invenções poderiam aproximar as nações e promover a paz. Infelizmente, os últimos anos de sua vida foram sombrios. Com o advento da Primeira Guerra Mundial, Santos Dumont ficou profundamente abalado ao ver suas invenções sendo usadas para a destruição. Sua saúde mental deteriorou-se, e ele voltou ao Brasil, onde passou seus últimos anos. Em 23 de julho de 1932, aos 59 anos, Santos Dumont faleceu em Guarujá, São Paulo. Acredita-se que ele tirou a própria vida, atormentado pelo uso bélico de suas criações e pelo avanço da esclerose múltipla, que debilitava seu corpo e mente.