Video - O rastro humano: A caçada dos wargs.
A noite estava repulsiva com o cheiro de homem. O warg parou embaixo de uma árvore e farejou, seu pelo marrom-acinzentado manchado pela sombra. Um sopro de vento por entre os pinheiros trouxe o rastro humano até ele, juntamente com cheiros mais fracos que falavam de raposas, lebres, focas, veados, até mesmo de lobos. Aqueles eram odores humanos também, o warg sabia; o fedor de velhas peles, mortas e azedas, quase encoberto pelos rastros mais fortes de fumaça, sangue e podridão. Somente o homem tirava a pele de outros animais e vestia couros e pelos. Wargs não têm medo do homem como os lobos têm. Ódio e fome faziam espirais em sua barriga, e ele deu um rosnado baixo, chamando seu irmão de um olho só e a pequena e astuta irmã. Conforme ele corria por entre as árvores, os companheiros de matilha seguiam em seus calcanhares. Eles haviam pegado o rastro. Conforme o warg corria, via através dos olhos dos irmãos e se enxergava na frente.