Video - Massacre no Circo - A Justiça da Lei através da Reencarnação
Naquela noite de 177, em Lião, a cidade estava lotada de pessoas. Não era uma das tradicionais assembleias da Gália, mas um ajuntamento sob o reinado de Marco Aurélio. Embora ele não tivesse criado novas leis contra os cristãos, permitiu que as existentes fossem aplicadas com rigor extremo. Homens, mulheres, crianças, idosos e doentes que se declarassem cristãos eram presos, torturados e mortos sem julgamento. Através da cidade, prisões se multiplicavam e um grande circo foi improvisado na colina de Fourvière para os espetáculos sangrentos. Mais de vinte mil pessoas já haviam sido mortas. Verdugos inventavam novos tormentos, como chicotear anciãos até a morte e vender crianças como escravos. Naquela noite, esperava-se a chegada de Lúcio Galo, um famoso cabo de guerra, e planejavam-se comemorações. O patrício Álcio Plancus, junto com outros notáveis, decidiu que, além das danças e lutas, a execução de cristãos seria o ponto alto. Planejaram reunir cerca de mil mulheres e crianças cristãs, prendê-las e queimá-las na arena, enquanto cavalos corriam sobre elas. No dia seguinte, ao sol da tarde, filas de mulheres e crianças cristãs foram levadas à arena, onde encontraram a morte nas chamas ou sob os cascos dos cavalos. Quase 18 séculos depois, em 1961, na cidade brasileira de Niterói, os responsáveis reencarnados pagaram por seus crimes numa tragédia num circo, mostrando a justiça da Lei através da reencarnação.