Video - Maria Antonieta: De Rainha Extravagante a Símbolo Trágico da Revolução Francesa
Maria Antonieta, nascida em 1755 na Áustria, era a filha mais nova da imperatriz Maria Teresa e do imperador Francisco I. Em 1770, aos 14 anos, casou-se com o futuro rei Luís XVI da França para fortalecer a aliança entre Áustria e França. Como rainha consorte, ela enfrentou críticas por seu estilo de vida extravagante e gastos excessivos em roupas, joias e festas, enquanto a França passava por dificuldades financeiras. Morando no Petit Trianon, um pequeno palácio em Versalhes, Maria Antonieta se tornou alvo de rumores e acusações de estar alheia aos problemas do povo. O escândalo do colar de diamantes em 1785 manchou ainda mais sua reputação, mesmo sendo inocente da fraude. Com a eclosão da Revolução Francesa em 1789, a família real foi forçada a deixar Versalhes e viver sob vigilância em Paris. Em 1791, a tentativa fracassada de fuga para Varennes piorou sua situação. Em 1792, a monarquia foi abolida e Luís XVI foi executado em janeiro de 1793. Maria Antonieta, agora viúva e prisioneira, foi levada para a Conciergerie, uma prisão em Paris. Em outubro de 1793, ela foi julgada e acusada de traição, conspiração e incesto com seu filho, uma acusação infundada e chocante. Considerada culpada, foi condenada à morte. Em 16 de outubro de 1793, Maria Antonieta foi executada na guilhotina na Place de la Révolution. Suas últimas palavras foram um pedido de desculpas ao carrasco por ter pisado em seu pé: "Perdão, senhor. Eu não quis fazer isso." Embora frequentemente lembrada por sua extravagância, Maria Antonieta também é vista como uma figura trágica e vítima das circunstâncias de seu tempo. Sua vida e morte são símbolos marcantes da Revolução Francesa e continuam a fascinar historiadores e o público em geral.