Video - Liberdade Alada: A Jornada de Lúcia e a Borboleta

Lúcia corria pelo campo, seus olhos fixos na borboleta abandonada. Asas vibrantes, mas paradas, presas numa teia de aranha. Ela se ajoelhou, ignorando os espinhos que arranhavam suas pernas. Com dedos delicados, libertou a borboleta, que hesitou antes de voar. Lúcia sorriu, sentindo uma lágrima solitária escorrer. "Vai, pequena", sussurrou, enquanto a borboleta subia ao céu, dançando livre. Atrás dela, o eco das risadas de sua mãe, há muito falecida, parecia ressurgir. Lúcia sentiu um peso se levantar de seu peito. A borboleta desapareceu no horizonte, levando consigo a tristeza de um passado abandonado.