Video - De volta ao vovô!

Social Media Caption: Sinto falta do vovô Desde que me lembro, vovô é um velho alegre. Com cabelos brancos e fofos e um rosto bem barbeado adornado com rugas. Costumávamos visitá-lo com frequência, mas depois que a vovó morreu, a tradição meio que caiu por terra. Então, acho que você pode imaginar meu choque quando, pela primeira vez em 9 anos, decidimos visitá-lo. Ele nos recebeu na porta, algumas rugas novas, um pouco menos de cabelo, mas definitivamente ainda meu amado vovô. Minha mãe e meu pai queriam me deixar com ele, para que pudessem se divertir um pouco sem ter que se preocupar comigo, então me deixaram em casa e seguiram seu caminho alegremente, minha mãe me lembrando de ligar para ela mais tarde. Eu e o vovô primeiro nos acomodamos para almoçar, eu estava morrendo de fome, e Deus, ele realmente sabe cozinhar. Ele era um chef antes de se aposentar. Então, depois de uma lasanha incrível, ele me perguntou sobre a viagem, e eu disse a ele que foi divertido e que estava feliz em vê-lo depois de tanto tempo. Ele disse que também sentia o mesmo. Jogamos alguns jogos de tabuleiro, e então ele lembrou que precisávamos limpar o quarto onde eu deveria ficar. Eu tinha 17 anos na época, então não fiquei surpreso que ele quisesse minha ajuda, e eu definitivamente fiquei mais do que feliz em fazê-lo. Levamos algumas caixas velhas para o loft, e ele pareceu bastante solene quando movemos uma caixa contendo uma foto de todos nós, incluindo a avó. Ele insistiu em levá-la para cima, e levou um pouco mais de tempo para descer. Decidi não perguntar. O quarto era, bem, um quarto. Nada de muito significativo ali. Era bem grande, com paredes cor de creme e uma cama de solteiro. Costumava ser do meu pai. Coloquei meu laptop na mesa e comecei a trabalhar, enquanto vovô cozinhava espaguete para o jantar (ele trabalhava em um restaurante italiano). Depois do jantar, ele me disse para ir dormir, o que era estranho, pois a noite ainda era uma criança. Eram apenas 20h, então decidi não discutir, afinal, era uma longa jornada até lá, então ele deve ter pensado que eu estava cansado. Eu me retirei para o meu quarto, bem, o antigo quarto do meu pai e assisti a um novo anime. Decidi por volta da meia-noite que eu deveria dormir. Era bem tarde e tenho certeza de que o vovô não gostaria de um adolescente grogue e privado de sono. Abri a porta para descer rapidamente e pegar um pouco de água, e percebi que o vovô ainda estava acordado, pois a luz do quarto dele ainda estava acesa. Desci na ponta dos pés e bebi para matar minha sede. Enquanto subia de volta, avistei o vovô na base da escada e dei meu melhor olhar cansado, agindo como se tivesse acordado no meio da noite, ressecado. Ele me encarou fixamente e então sorriu. Eu teria me encolhido se não estivesse forçando os olhos para manter minha atuação. Os dentes dele eram um pouco demais, e um branco mais branco que o branco. Eu o segui escada acima. Não era o vovô. O jeito que a coisa andava era como se não estivesse na própria pele, como uma marionete sem cordas. Movimentos estranhos, como se seus joelhos estivessem cedendo. No topo da escada, vislumbrei suas unhas. E porra. Porra. Elas eram assustadoras. Longas e esticadas, afiadas como garras e pintadas com um tom carmesim, ainda praticamente pingando. E eu sabia muito bem de quem era aquele sangue. Ele esperou no topo da escada. "Isaiah? Você vem?" Eu praticamente pulei. Eu disse "Sim, só estou cansado, acho que preciso ir ao banheiro". Então ele deu aquele sorriso horrível dele e me pediu para entrar. Eu sou tão estúpido, tão estúpido. Não havia banheiro no andar de baixo, eu estava pensando na casa dos meus pais. O único banheiro era... lá dentro, com aquela criatura. Eu errei, feio. Dei um passo à frente, ofegante como se tivesse corrido uma maratona, como se cada passo que eu dava fosse um passo em direção à morte iminente; o que era. Eu não conseguia chamar atenção para mim. Cheguei ao topo da escada, e vovô já havia recuado para a abertura de seu quarto, no extremo oposto do corredor. Eu vi algo que nunca vou esquecer. Um globo ocular rolou para fora do quarto. Eu sabia, eu sabia que esse maldito monstro matava vovô. No entanto, a criatura não me perseguiu. Em vez disso, ela acendeu o interruptor da luz do quarto e eu vomitei. No canto do quarto havia uma bagunça sangrenta de intestinos e estômago e tudo o mais que ele tirou do vovô. Sobre o ventilador de teto estava o contorno limpo de um corpo humano. Mas apenas o corpo, sem pele, sem órgãos. Corri, e juro que ouvi o barulho do globo ocular do vovô sendo esmagado sob os pés enquanto a criatura me perseguia. Corri escada abaixo e nunca fiquei tão grato por ter a porta da frente ao lado da escada. Nunca. Abri a porta e bati-a atrás de mim. Corri para os vizinhos, o que eu sabia que era um risco, mas não há risco maior do que a merda que acabei de testemunhar. O que mais eu poderia temer além de ser esfolado vivo e dilacerado? Eu disse a eles que o vovô tinha morrido enquanto meu rosto estava coberto de catarro e lágrimas, e eu não queria ficar naquela casa com o corpo dele. Então, quando fui ligar para minha mãe, percebi que tinha 11 chamadas perdidas dela. Dupla foda. Eu vendi a mesma história para ela, o vovô tinha morrido e eu estava na casa dos vizinhos. Eles disseramse eles estivessem vindo o mais rápido possível, mas o mais rápido possível não é o suficiente. Estou escrevendo isso para você agora, e a polícia acabou de chegar, e porra, estou uma bagunça de novo. Por favor, me ajude, estou com medo.